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sexta-feira, abril 26, 2024

Mapa lança material para prevenção da peste suína africana

Ano passado, foram confirmados casos da peste suína africana (PSA) na República Dominicana e Haiti. A doença é contagiosa e não tem cura ou tratamento. Com o objetivo de evitar a chegada da nova onda da doença no Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou medidas rigorosas de controle nas fronteiras, incluindo a fiscalização em aeroportos internacionais.

Também, o Mapa lançou um material onde, além de orientações sobre a prevenção da doença, estão registrados dados históricos sobre a PSA. Trata-se do livro “Diálogos para a prevenção da peste suína africana”. Em relação ao Brasil, o livro informa que o país teve casos registrados entre 1978 e 1981, mas foi considerado livre da doença somente em 1984. Nos últimos anos, a peste suína africana também devastou rebanhos na China e em outros países asiáticos e europeus.

Guilherme Zaha Takeda, chefe da Divisão de Sanidade dos Suídeos, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, diz que o material lançado pelo Mapa contém informações importantes para a sociedade brasileira. Ainda, conforme apontado por ele, a PSA “ameaça a segurança alimentar de parcela da população que tem na criação de suínos uma alternativa de fonte alimentar e de renda”. Takeda informa que a carne suína é uma das mais consumidas em todo o mundo e o Brasil é um de seus maiores produtores.

A PSA, quando diagnosticada, exige o sacrifício de todos os animais contaminados. A doença chegou ao Brasil, na década de 90, por meio de “resíduos de alimentos de uma aeronave proveniente da região ibérica”, conforme conta a auditora fiscal federal agropecuária, coordenadora da CES e uma das autoras do livro, Juliana do Amaral Moreira Vaz. No total, 66.966 animais foram sacrificados e a indenização foi de US$ 2,11 milhões.

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