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Cerro Grande do Sul
quinta-feira, novembro 7, 2024

Prefeito de CGS manifesta insatisfação por reprovação de Projeto de Lei

Na tarde desta quarta-feira (13), o Prefeito Municipal de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, manifestou sua insatisfação pela reprovação do Projeto de Lei 0027/2022, referente a contratação de financiamento na linha de crédito do FINISA até o valor de R$ 15 milhões.

O texto foi à votação na última segunda-feira (11), durante sessão ordinária na Câmara. Com seis votos contrários e dois a favor, o projeto foi reprovado pela Casa Legislativa.

Por meio de vídeos compartilhados no aplicativo de mensagens WhatsApp, Alba criticou os vereadores que se mostraram contra a proposta. “É uma vergonha pro MDB ir contra um dinheiro que [teria] dois anos de carência, juros zero, fundo perdido, com quatro, cinco anos para pagar”, disse.

O prefeito também mencionou a preocupação dos vereadores em relação ao pagamento da dívida — que poderia ficar sob responsabilidade da próxima gestão — e questionou como poderá efetuar melhorias na região sem a realização do empréstimo. “E a melhoria da cidade, essas lâmpadas, com o que nós vamos fazer? Onde buscar dinheiro se quando a gente tem R$ 15 milhões aí a oposição vai contra?”, perguntou.

Questionamentos
Na noite de segunda-feira, os vereadores questionaram a necessidade do Executivo Municipal solicitar autorização para requerer um empréstimo, visto que o município possui R$ 15 milhões em caixa livre. 

“Pra que quer dinheiro se ele [prefeito] não sabe gastar? Se ele tem R$ 15 milhões em caixa? Por que ele não usa esses R$ 15 milhões? Os pedidos de providência estão aí. Vamos usar o dinheiro que tem e vamos fazer alguma coisa”, mencionou Breno Garcia.

O vereador Elário Schultz também discordou da proposta. “Meu voto foi contrário. Com certeza eu não poderia ser responsável por um endividamento do nosso município para os próximos mandatos”, disse. Schultz concluiu mencionando que “essa administração herdou um valor bem expressivo. Nós estamos com um ano e meio de mandato e restam menos de dois e meio, com divulgação de valores bem altos. Então não teria nem tempo de gastar esse dinheiro. Em um ano e meio foi gasto muito pouco, foi feito muito pouco.”

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