Por Claudinei Kubiaki – Presidente do Simtapes
A história do dia do trabalho surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1° de maio de 1886. Na época, muitos trabalhadores foram às ruas para protestar contra a exaustiva jornada diária, que podia chegar até 17 horas.
De lá pra cá, essa data é comemorada em vários países. No Brasil, é feriado nacional. Mas o que dizer ao trabalhador — muitos até sem emprego e sem dinheiro para a comemoração — que esse ano a data será num domingo?
A esperança e a fé são o que nos move. Precisamos entender que se cada um puxar para o seu lado, acabará enfraquecendo a si próprio. Portanto, o melhor é a união saudável de todos os segmentos, na ideia de dar um basta aos politiqueiros e a essa politicagem que atormenta o nosso Brasil.
Faça você a mudança que quer no mundo! Seja exemplo na sua seara e espalhe isso aos outros.
Nosso Executivo pode, por exemplo, ao invés de pagar horas extras para alguns, melhorar o salário básico de todos, e daí fazer valer o direito e deveres (ou deveres e direitos) no geral, para todos nós. Nosso município necessita de horas extras pela demanda que temos? Será que o correto não é fazer todos trabalharem de verdade? Afinal, quem paga a maior folha de Tapes são os munícipes. Sendo assim, por que não entregar de verdade a eles o que é de direito?
Nosso comércio, em geral, se adotasse o trabalho por turno, não empregaria mais pessoas? Não atenderia melhor, num maior tempo, praticamente com o mesmo valor que se gasta em folgas e/ou horas extras? Precisamos provocar e avançar nesses quesitos para, de verdade, alavancar nosso desenvolvimento. Pensem nisso.
Abençoado domingo e Dia do Trabalho/Trabalhador!